sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A AVALIAÇÃO DA ESCOLA (PARTE I)

Um processo avaliativo é indispensável para guiar qualquer instituição que busque a melhoria dos seus processos, serviços e/ou produtos. Pode-se até afirmar que a avaliação é um essencial instrumento de apoio à gestão dessas instituições, tanto para o seu desenvolvimento como para o alcance de padrões elevados de qualidade dos seus resultados.

Na esfera pública, a avaliação adquire um papel importante ao contribuir no processo de transparência e de implementação de ações que, posteriormente, terão seus resultados refletidos na sociedade brasileira. É através dela que os cidadãos verificam de que forma os tributos estão sendo convertidos, ou não, em benefícios. 

Nas últimas décadas, a consolidação da democracia vem contribuindo para aumentar a participação da sociedade nas intervenções do Estado, seja exigindo austeridade, dos poderes constituídos na função fiscalizadora, ou optando por uma Universidade pública que apresente destaque nas avaliações externas dos seus Cursos, por exemplo.  De qualquer forma, um processo avaliativo, preciso e ético, é um instrumento de gestão que auxilia no combate ao desperdício de recursos e, consequentemente, no atendimento as demandas da sociedade, a qual é financiadora e consumidora dos serviços públicos.

Um desafio que surge, a partir dos resultados dos exames de larga escala (SAEB; Prova Brasil), é entender como a escola se apropria desses resultados para discutir o seu papel na construção da sociedade. Em outras palavras, “a avaliação das escolas só tem sentido no quadro de uma mudança e/ou aperfeiçoamento da escola”. (Nóvoa, p6)

Convido a você, meu amigo, a ler o texto (do link) do grande pesquisador e escritor português António Nóvoa. Acredito que teremos uma visão, no mínimo, diferenciada sobre a Escola.

Texto: Para uma análise das instituições escolares

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